sábado, 15 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
"Quando não souberes o que fazer pensa no que não queres para ti. "
"Quando não souberes o que fazer pensa no que não queres para ti. "
Este foi sem dúvida o melhor conselho que alguém, muito especial para mim, me deu um dia. Na altura esta mensagem chegou porque estava numa relação que indubitavelmente me estava a destruir. Mas isto aplica-se em tudo na vida.
É mais fácil definir metas quando listamos as coisas que não queremos para a nossa vida, do que começar pelo que queremos, pois muitas vezes temos necessidade de mudar mas não sabemos por onde começar.
Este conselho foi me dado há muitos anos atrás quando lutava para que uma relação de anos funcionasse, mas não tinha ainda chegado à conclusão que era a única que estava a lutar por isso. Sabem quando todos os que estão à vossa volta vêem que a relação onde estão não está a funcionar mas não conseguem perceber isso, embora esteja à vossa frente todos os indicadores óbvios de que é tempo de dizer "chega"? Foi o que me aconteceu, até que alguém se chegou ao pé de mim e perguntou "porque é que estás numa relação onde notoriamente não és feliz?" A minha resposta era óbvia "Não sei, mas eu gosto dele" . E eis que chega o conselho sábio "Se não sabes o porquê, pensa no que não queres numa relação e principalmente no que não queres para o teu futuro e depois reflete se vale a pena ou não continuar a lutar. "
Esta mensagem ficou-me até hoje. Depois de pensar no que não queria, percebi que o que não queria era precisamente aquilo que eu tinha na altura. Não queria estar numa relação onde não existisse partilha, confiança, cumplicidade, etc.
Às vezes temos de parar para refletir embora custe enfrentar a realidade. A verdade é que o tempo não pára e só se vive uma vez. Para quê bater na mesma tecla vezes sem conta se o que recebemos é sempre espaços em branco?
Para quê continuar, por exemplo, num trabalho que não nos realiza profissionalmente? É verdade que o dinheiro faz falta, há contas para pagar, há responsabilidades que não podemos descartar, etc. Contudo porque não paralelamente apostar em algo que gostamos até abandonar o que nos está a matar por dentro? Há sempre formas de mudar o que nos faz infeliz. Não é apenas uma questão de perspectiva. Trata-se principalmente de uma questão de introspecção e de avaliação. Avaliar o que não queremos e pensar em alternativas que nos completem enquanto não podemos mudar o que realmente nos destrói.
Resolvi partilhar este conselho não só para ajudar quem esteja a passar por momentos semelhantes, como também para me recordar dele. Sinto que estou novamente neste limbo entre o viver e o sobreviver.
Carpe Diem
domingo, 9 de abril de 2017
Para onde vou?
segunda-feira, 20 de março de 2017
Subjetividade
Podem até cair folhas da minha árvore, aquelas que já podres não se sustentam nos galhos, mas as boas não caem sozinhas. Há quem as arranque sem pedir permissão,mas também há a quem convide a colhe-las.
Os frutos esses só eu os colho e dou a provar a quem me mostre o que é amar sem pedir nada em troca.
sábado, 18 de março de 2017
Depois dos 30
Passamos a apreciar de uma forma mais exigente a restauração, e não nos prendemos tanto a tendências. A nossa opinião é muito mais sincera porque também nos tornamos mais exigentes.
terça-feira, 14 de março de 2017
Amigos de quatro patas
Ter um amigo de quatro patas é não só uma grande responsabilidade como também é entregarmo-nos a um amor incondicional.
Não existem de facto palavras que cheguem para definir a palavra amor. Não existe se quer um sinónimo que possamos aplicar. No entanto, quem ama sabe o que é sentir no peito esta grandeza de querer dar sem esperar nada em troca. De mover montanhas para proporcionar o melhor do mundo a quem se ama. De sentir uma tristeza tamanha quando perdemos o controle perante alguma situação que não está nas nossas mãos, mas mesmo assim não perder a esperança e lutar para conseguir trazer o melhor que o nosso amor conseguir arrecadar.
Não há nada melhor do que chegar a casa depois de um dia péssimo e sermos recebidos por estes amigos de quatro patas. Eles conhecem-nos tão bem ou melhor que nós próprios. E ali estão, sem nos julgar, dispostos a dar e a receber atenção. Eles animam os nossos dias, seja por se deitarem perto de nós, seja simplesmente por os ver a brincar com um simples pedaço de papel como se fosse o melhor brinquedo do mundo.
Os gatos não são as coisas mais melosas do mundo. Têm a sua personalidade e cada um com a sua bem definida. E é por isso que são tão fascinantes. São donos de si, eles é que mandam e nós estamos ali para os servir. Mas quando nos pedem atenção e têm rasgos de meiguice é genuíno e deveras enternecedor.
Querer ter um amigo de quatro patas está ao alcance de qualquer um. Mas infelizmente nem todos entendem a responsabilidade de os ter. É um compromisso para a vida. Não são descartáveis como em tantas histórias que já ouvi. É um amor para sempre. Quem os abandona não conhece de todo o amor. Desfaz-me o coração quando ouço histórias de maus tratos e abandonos. Não consigo conceber a minha vida sem eles, quanto mais perceber a mente narcísica desses indivíduos.
Porque é que as pessoas apressam o amor?
terça-feira, 8 de março de 2016
Fecha os olhos...
Faz o teu cenário, escolhe os personagens, e vê-te a ti mesmo onde te apetecer.
Visualiza o teu guarda-roupa, seja o mais simples ou o mais extravagante. Quer esteja a condizer ou não com o cenário que escolheste. É o teu mundo. São as tuas escolhas. Ninguém manda em ti.
Sente os pés a tocarem o chão que escolheste. Se estás calçado, descalça-te por uns momentos e sente a temperatura do piso nos teus pés. Seja o quente da terra num dia de sol ou o gelo da Antártida.
Sente.
Agora sente a brisa do lugar que escolheste. Inspira e sente todos os cheiros que envolvem o ar ao mais pequeno pormenor.
Caminha e desvenda todos os cenários. Sê o arquiteto do teu próprio caminho. Desenha cada prédio, paisagem ou rostos que pretenderes.
Escuta cada som que te envolve. Cada ruído, pois até no mais ínfimo silêncio se ouve algo.
Fecha os olhos e viaja....
domingo, 3 de janeiro de 2016
Pessoas presunçosas: os Reis Sol
Não há nada mais irritante do que pessoas presunçosas, que se acham os arquétipos da perfeição. Aqueles seres que caminham napoleónicos pelas ruas, como se o andar de pavão em dia de acasalamento lhes conferisse o triunfo sobre outros. Olham-nos de soslaio com uma sobrancelha arqueada e suspiram como se nós, seres inferiores, lhes poluíssemos o ar. Consideram-se realeza, reencarnações de um Rei Sol que por ordem divina são naturalmente os escolhidos para reinar, sobrepondo-se a qualquer regra de boa educação.
Existe todo um esquema de apreciação sobre aquele olhar clinico de sobrancelha arqueada. Naquele momento estão a avaliar a nossa aparência para perceber se merecemos receber um cumprimento cordial. Se usamos, por exemplo, roupa da Sacoor merecemos pelo menos um “Bom dia”. No caso de vestirmos ” Boutique Alcofa” é nos concedido automaticamente um suspiro incomodado, e se nos atrevemos a proferir um “Bom dia” somos presenteados com um silêncio de aviso tácito de que excedemos limites intransponíveis. Existe contudo uma conduta social que nós, os serventes, deveremos adotar sempre que nos cruzarmos com estes seres jupiterianos. Deveremos baixar timidamente a cabeça, evitando impreterivelmente o contacto visual, e de uma forma prostrada presenteá-los com uma vénia, demonstrando assim o nosso agrado por nos estar a ser permitido partilhar, por exemplo, o mesmo elevador.
Todo o preceito e rigor que estes Deuses terrenos ostentam, quer no andar quer na indumentária, são obviamente normas adquiridas no berço, ou, em alguns casos, conquistadas através do esforço árduo para pertencerem a esta elite a quem devemos idolatrar sem qualquer resignação. Existe toda uma postura que deve ser cumprida com toda a solidez. Não é permitido mostrar se quer um soslaio de um sorriso aos restantes mortais, pois isso poderá ser visto como um ato complacente e os servos têm de ser colocados no seu lugar sem qualquer laço afetivo com o seu amo. O queixo tem de estar altivo e o andar tem de ser seguro como se caminhassem por uma ala real num tapete de um tecido ornado a ouro.
Resumindo, acabo por ter pena destas pessoas, pois são notoriamente desprovidas de competências sociais e sem qualquer empatia para com o outro. São pessoas que vivem no seu pedestal presas em gestos suprimidos , que desconhecem o quão bem sabe a espontaneidade.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Caminhos: Quénia dia 1# - Nairobi.
Nova Casa
Hello, Mudei de casa, sigam-me em Ás Avessas no Wordpress.
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Ando sem inspiração para escrever. Nem sempre as palavras fluem como gostaria, embora dentro da minha mente as palavras corram de u...
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Porque é que as pessoas apressam o amor? (foto retirada do site www.viajeibonito.com.br...